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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Representação (Camila de Jesus)

A cada dia que passo tento compreender mais a representatividade das coisas e das pessoas.
Utilizar-se de coisas para representar aquilo que se imagina e se sente, é algo que só se adquire com o tempo. O tempo corrido, o tempo vivido, o tempo aprendido. O tempo.
Visitei uma exposição essa semana de dois caras que utilizam do graffiti para representar.
O que eles representam?...
O que adquirem?...
O que proporcionam?...
Estando lá e olhando todo aquele colorido, fiquei a imaginar as diversas maneiras que as pessoas tem de representar, seja aquilo que sentem, aquilo que são, aquilo que gostariam de ser, aquilo que as atormentam, aquilo... muitos aquilos...
Tenho aprendido muito com essa historia de representar. Afinal, representar é somente vestir uma mascara daquele papel que se quer desempenhar ou é ser aquilo que realmente se é de maneira a se tornar representativo?
O que é ser belo? O que é belo???? Qual é o conceito de beleza que cada um atribuiu para sua vida, para o seu eu, para fazer parte do seu crescimento interior e exterior?
Qual é a melhor maneira de representar? O que está bom, o que está ruim? O que as pessoas sentem quando leem ou interpretam aquilo que fizemos?
Tenho caminhado lado a lado com pessoas que perto ou longo, ausentes ou presentes têm me ajudado muito a me fazer lembrar quem fuim quem estou sendo e que contribuem efetivamente para que eu me torne a pessoa que estou sendo.
REPRESENTAÇÃO: Algo intimo, pessoal e principalmente comunitário. Afinal, quem vive sozinho?
(Depois de uma aula de representação pelo titulo do livro "O Menino do Pijama Listrado")

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