Contador de visitas

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quem se importa? (Ricardo Noblat - O Globo)


“Que semana infernal essa, não?” – perguntei por telefone a uma amiga que mora no Jardim Botânico, bairro de classe média alta do Rio. “Exagero. Circulei livremente e não ouvi um único tiro”, respondeu.
Do bairro de Vila Isabel, outro amigo me disse: “Fora a queda do helicóptero da polícia não aconteceu nada de extraordinário”. Provoquei: E a morte do cara do Afro Reggae? “Todo dia morre gente”.
Eu estava no Rio quando foi assassinada em 22 de novembro de 2006 a socialite Ana Cristina Giannini Johannpeter.
Ela dirigia sua caminhonete blindada Mercedes-Benz, modelo ML 500, e parou diante do sinal fechado na esquina da Rua General San Martin com Avenida Afrânio de Melo Franco, no Leblon, a cerca de 150 metros da 14ª Delegacia de Polícia. Cristina então baixou o vidro para fumar.
Dois bandidos, que passavam por ali em uma bicicleta, encostaram-se ao carro e um deles apontou para Cristina um revólver calibre 38, ameaçando-a: “Eu não quero o carro. Só as suas coisas. Eu vou atirar!"
Cristina entregou a bolsa, o celular, e ao se preparar para tirar o relógio do pulso, tirou sem querer o pé do freio. Como o carro era hidramático, movimentou-se sozinho. O bandido atirou na cabeça de Cristina.
Na companhia de amigos, fiz uma ronda por bares e restaurantes do Leblon na noite do dia seguinte. O assassinato de Cristina era o assunto na maioria deles.Mas para meu espanto, ouvi repetidas censuras ao comportamento da morta.
Como uma milionária era capaz de dirigir o próprio carro? Como não havia seguranças ao seu lado? Por que baixou o vidro para fumar? Como pôde ser tão descuidada a ponto de tirar o pé do freio?
A sociedade carioca está sedada pela violência que, no período de apenas uma semana, fez 46 mortos, vítimas da guerra entre facções rivais do tráfico e as forças da segurança.
No primeiro quadrimestre deste ano foram mortas 2.237 pessoas no Rio – 9,4% a mais que no primeiro quadrimestre de 2008.
Em agosto último, o número de mortos em confronto com a polícia foi 150% maior do que em agosto do ano passado.
O número de favelas no Rio cresceu de 750, em 2004, para 1.020 neste ano. Cerca de quinhentas são controladas pelo tráfico. A venda de cocaína rende algo como R$ 300 milhões por ano aos bandidos.
Quem sustenta o tráfico é quem tem dinheiro. E quem tem dinheiro mora no asfalto.
A violência é o pedágio que os cariocas pagam aparentemente conformados para que uma parte deles possa continuar se drogando.
O noticiário costuma informar: “A polícia invadiu o morro tal”. Como se os morros fossem territórios independentes da cidade, dotados de governos próprios que mantêm relações econômicas com outros países do continente, a exemplo da Bolívia, Paraguai e Colômbia.
E de certa forma é o que eles são. Nessas áreas de escandalosa exclusão social, a presença do Estado brasileiro é rarefeita ou inexistente.
Compete à Polícia Federal combater o narcotráfico. Quantas vezes este ano ela foi vista escalando morros?
Compete ao governo federal vigiar as fronteiras do país. É ridículo o número de policiais ocupados com a tarefa. Faltam equipamentos e gente para fiscalizar o desembarque de cargas nos portos.
Até agosto, para modernizar sua polícia, o Rio só havia recebido R$ 12 milhões dos quase R$ 100 milhões prometidos pelo governo federal.
Adiantaria ter recebido mais do que isso?
Em 2009, estão previstos investimentos de R$ 421 milhões na segurança pública do Rio. Só foram liquidados R$ 102 milhões até agora – 24,2% do total.
Em três anos de governo Sérgio Cabral, o total de investimentos em segurança está orçado em R$ 804.818,00. De fato, não mais do que 40% dessa grana já foram aplicadas.
Vez por outra, sob o impacto de algum episódio mais brutal, contingentes cada vez menores de cariocas vão às ruas pedir paz.
O poder público responde com invasões temporárias e parciais de morros, a morte de bandidos ou de meros suspeitos, a apreensão de armas e o afastamento de policiais corruptos.
Quando um capitão libera um assassino em troca de uma jaqueta e de um par de tênis é porque a instituição à qual pertence apodreceu.
O problema do Rio não é de paz – é de guerra. Não é de conciliação, mas de enfrentamento.
A situação de insurgência só se agravou com o descaso dos governos e a arraigada cultura local de simpatia ou de tolerância com a malandragem e o banditismo.
O Estado brasileiro carece de um plano consistente, amplo e ambicioso para salvar o Rio. E o que é pior: os cariocas parecem não se importar muito com isso.

sábado, 24 de outubro de 2009

O que temos provocado nas pessoas que gostamos? (Camila de Jesus)

Machuque-me com a pior verdade, mas não me iluda com a melhor mentira.

Acho que pra quem me conhece sabe o quanto acredito nas pessoas... qualquer pessoa... (não é uma pessoa qualquer é qualquer pessoa...). Não gosto de ser iludida, apesar de as vezes demonstrar isso...
Gosto de ouvir e ser ouvida.
Gosto de atenção, de carinho, de companheirismo, de AMIZADE!
Gosto das pessos pelo que elas são, e não pelo que tem pra me oferecer.
Gosto da sinceridade nua e crua, que machuca, mas é pelo bem.
Gosto de compartilhar momentos, em silencio, com musica, com olhares, com dança, com fotos, com risadas e choros...
Gosto de chocolate, de batata, de suco, de fruta, de leite condensado...
Gosto de ligaçoes inesperadas no meio da noite, de quem tanto queria que etivesse comigo...
Gosto de sentir a musica em mim...
Gosto de cantar, de estar acompanhada...
Gosto da simplicidade das crianças...
Gosto de coisas simples...
Gosto de gostar das coisas...
Gosto de ter as pessoas ao meu lado.
Gosto das pessoas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
gostar: v. 1 Ter afeição por. 2. Achar gosto ou sabor. 3. Simpatizar.

Nas nossas relaçoes gostosas temos afeição, simpatizamos e acima de tudo achamos um sabor nessa relação... se não, não seria gostoso, seria, desgostoso... Seria algo que não nos faria bem. ODEIO falsidade... e as vezes essa falsidade, nem é proposital é só pra não magoar com verdade... Cada um com um ponto de vista enxerga o que seria melhor do ponto de vista dele e pra ele... e pro outro, o que seria melhor?
Quando a gente se omite em qualquer coisa com alguem que tanto gostamos, colocamos em risco essa relação, caso haja uma descoberta e ai a pessoa vai entender do jeito que quiser e pode ate enxergar algo que, talvez, não exista... Valorizar as pessoas que estão do nosso lado, do jeito que elas gostariam de ser valorizadas é o melhor que temos a fazer para que elas continuem sendo aquilo que sempre foram para nós: ESPECIAIS!
Quero terminar com uma frase de Antoine De Saint-Exupery :
"Tu te tornas eternamente responsavel por aquilo que cativas..."
As pessoas são cativadas por aquilo que provacamos nelas.
O que temos provocado nas pessoas que gostamos???
Pensemos!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pontos de vista (Camila de Jesus)

Estar ou não estar?
Ser ou não ser?
Arriscar... ou permanecer?

Estive esses dias por pensar sobre as minhas relaçoes individuais com as pessoas. Buscar na singularidade de cada um, um entender porquê a nossa relação é daquela maneira. Ate que ponto é bom relacionar-se com as pessoas de maneiras diferentes? A gente deixa de ser a gente ou a gente se molda para que sejamos agradaveis para aquela relação?
Hoje, pela 1ª vez escrevo na faculdade. No meio da aula... feio? Talvez, mas estive nesta semana meio burucuxu e foi simplesmente a minha relação com as pessoas que fez com que eu não "caisse" ou não ficasse em casa deitada na cama o dia inteiro. As pessoas nos fazem bem, mas tambem podem despertar em nós o que temos de pior, basta que ela toque no ponto da nosa vida que desperte isso... Parece dificil, complexo, mas é a realidade... Esse "trauma" pode ser entendido somente com experiencias vividas individualmente com cada um, mas compartilhada com os outros.
Cada ser é singular, impar e pode ter tudo a ver conosco... ou nada a ver conosco... existe algo, implicito, ali que nos une e faz com que possamos nos relacionar e nos darmos bem...
Não existe regra para a vida e nem para as nossas relações... quem esta preocupado com a nossa felicidade? Cada um em si quer ser feliz, e tambem deseja que o outro seja feliz, mas somos egoistas e queremos que as pessoas sejam felizes, mas de acordo com a nossa otica, o nosso ponto de vista. As pessoas esquecem que somos humanos e temos sentimentos e que não somos meros atores, mas de carne, e osso, e coração, e sentimento... Precisamos ser reconhecidos por isso!

♫♪"...Quem se diz muito perfeito, na certa encontrou um jeito insosso pra não ser de carne e osso...
Me cobrir de HUMANIDADE me fascina e me aproxima do céu..."♫♪

Somos protagonistas da nossa história, essa que nós mesmos escrevemos!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Segurança de ser e ter (Camila de Jesus)

Não sou segura... nem de mim, quem dirá dos outros...
Momento passado, jamais retornado...
Gostaria tanto que a vida fosse mais simples, ou até que eu conseguisse deixa-la mais simples.
Afinal, quem a complica? Nós ou os outros?
Até onde vai a nossa limitação quanto as pessoas? E até onde nós vamos por elas....
Até onde a gente precisa ir pra saber que realmente vale lutar por tais coisas?
Acordei hoje com uma vontade tremenda de ficar na cama, de virar pra lá e pra cá e pra cima e pra baixo e terminar o dia lá mesmo... me conforta saber que tudo o que eu vivo é crescimento para mim mesmo...
Quero sair, ficar só... e ao mesmo tempo acompanhada somente de quem realmente me faz bem...
Estou aqui e ao mesmo tempo, fora... longe desse mesmo espaço...
Quero ganhar uma bola de cristal, pra enxergar o futuro e saber se realmente é nesse caminho que devo estar e que quero permanecer... digo isso em todos os sentidos...
Será que o egoismo é algo presente na vida de todas as pessoas?
Será mesmo que quando a gente deseja a felicidade delas é realmente do jeito que elas querem ou do jeito que nós queremos que elas sejam felizes?
Gosto tremendamente das pessoas que me rodeiam, mas acho que elas não tem dimensão do quanto isso é verdadeiro e de quanto esse sentimento é intenso...
Sou segura de quem sou, neste momento somente... Naqueles que ja passaram e naqueles que virão nada posso dizer... estou em constante mudança!

sábado, 10 de outubro de 2009

O essencial é invisivel aos olhos

Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.
Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Saber olhar é sapiência (Sensitivo Caminhante)

Saber olhar é sapiência

Virtudes e DefeitosÉ notável como conseguimos ver, todos os dias, a todos os instantes, os defeitos alheios.
Dificilmente encontraremos alguém que não se mostre propenso a apontar erros e absurdos dos outros.
Muitos casamentos acabam porque marido e mulher passam a ver tanto os defeitos um do outro, que se esquecem que se uniram porque acreditavam se amar.
Amigos de infância, certo dia, se surpreendem a descobrir falhas de caráter um no outro. Desencantados se afastam, perdendo o tesouroprecioso da amizade.
Colegas de trabalho culpam o outro por falhas que, em verdade, em muitos casos, é da equipe como um todo.
Foi observando esse quadro que alguém escreveu que os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás. Na sacola da frente, estão colocadas as qualidades positivas, as virtudes de cada um. Na sacola de trás são guardados todos os defeitos, as paixões, as más qualidades do Espírito.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos de forma impiedosa, nas costas do companheiro que está à frente, todos os defeitos que ele possui.
Assim nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.
A imagem é significativa e nos remete à reflexão. Talvez seja muito importante que saiamos da fila indiana e passemos a andar ao lado do outro.
E, no relacionamento familiar, profissional, social em geral, que nos coloquemos de frente um para o outro. Aí veremos as virtudes nossas, que devem ser trabalhadas, para crescerem mais e também as virtudes do outro.
Com certeza nos surpreenderemos com as descobertas que faremos.
Haveremos de encontrar colegas de trabalho que supúnhamos orgulhosos, como profissionais conscientes, dispostos a estender as mãos e laborar em equipe.
Irmãos que acreditávamos extremamente egoístas, com capacidade de ceder o que possuam, a bem dos demais membros da família.
Pais e mães que eram tidos como distantes, em verdade estarem ávidos por um diálogo aberto e amigo.
Esposos e esposas que cultivavam amarguras, encontrarem um novo motivo para estarem juntos, redescobrindo os encantos dos dias primeiros do namoro.
A crítica só é válida quando serve para demonstrar erros graves que possam causar prejuízo para os outros ou quando sirva para auxiliar aquele a quem criticamos.
Portanto, resistir ao impulso de ressaltar as falhas dos outros, exercitando-nos em perceber o que eles tenham de positivo, é a meta que devemos alcançar.
Não esqueçamos de que se desejamos que o bem cresça e apareça, devemos divulgá-lo sempre.
Falar bem é fazer o bem. Apontar o belo é auxiliar outros a verem a beleza.

(Texto: http://aipaf.blogspot.com/2009/09/saber-olhar-e-sapiencia.html)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

E a cruz é sinal de vitória da morte sobre a vida (Camila de Jesus)

E Deus não nos dá uma cruz maior do que a que podemos carregar...

Até onde nós vamos pelas pessoas?
E se vamos, porque vamos?
Vale a pena?
O que nos move?
Porque nos preocupamos?
Decidi que não iria mais me propor a nada, a fazer nada, a ajudar em nada... A famosa lei do minimo esforço: fazer somente porque tem que ser feito e nada mais.Não deu certo... e não deu porque não tinha que dar... Nada na vida é por acaso... (pelo menos na minha) Nada acontece do jeito que queremos que aconteça, pois tudo tem um motivo, a gente só não sabe qual é...
Não deu certo, porque se tivesse dado não seria comigo, porque ser eu não se resume em ser assim... essa tal lei, não existe na minha vida... ou faz direito e muito bem feito ou deixa pra lá... não faz nada...
Me sinto ainda muito usada. Mas talvez seja nesse uso, que eu perceba o quão importante é a minha presença na vida das pessoas. Sofro com a ausencia presente, mas tenho esperança e sei que ela é muito forte e que durará por muito e muito tempo ainda.
Fico me perguntando as vezes, se tudo aquilo que faço com as pessoas, [e todas as pessoas] por mais simples que seja, se algum dia, alguém, em algum lugar, faria comigo....... será que fariam????
Até que ponto eu vou pelas pessoas?
Ate que ponto as pessoas vem até mim?
Até que ponto é valido dar mais uma chance e mais uma e mais uma...?
Até que ponto é válido sair na chuva.........?
São em dias como os de hoje que paro pra analisar que Deus somente nos dá o que nós suportamos... aquilo que nos faz crescer conosco, na nossa singularidade, na nossa conquista diaria...
Que a minha cruz seja a mesma até o fim. Não quero trocá-la. Quero viver o que a vida tem me reservado. Sei que não vou me arrepender de nada.
E a cruz é sinal de vitória da morte sobre a vida.

domingo, 4 de outubro de 2009

Não quero regressar. Não vou regressar. (Camila de Jesus)


Os dias passam, as coisas acontecem...
Sinto que preciso ficar sozinha, mas não consigo...
Sinto falta das pessoas... mas... quais pessoas?
Sinto falta daquele que estava presente em pequenos momentos importantes e que hoje mesmo presente, é tão ausente, quanto quem realmente é ausente.
As pessoas só permanecem ao nosso lado quando elas precisam... caso contrario, desfrutam a felicidade delas com outras pessoas, mas no 1º momento de tristeza, é a nós quem procura...
A cada dia que passa verifico e confirmo que a vida é feita sozinha... cada um por si e que Deus seja por todos...
Valor? Isso é o que ninguém tem, pois ninguém tem o mesmo ponto de vista...
Ninguém é merecedor de valor de ninguém porque ninguém quer aquilo que os outros tem pra dar.
Tenho medo de estragar a vida das pessoas, pois não sei realmente o que cada um tem SINCERAMENTE a me oferecer.
Não tenho interesse material. Não preciso disso.
Preciso de pessoas que me amem como pessoa, não como mulher...
Preciso de pessoas que ouçam... não preciso de qualquer pessoa. Preciso da pessoa.
Preciso ouvir aquilo que realmente acham sobre mim...
Me sinto usada e muito usada... mas quem disse que eu também não uso as pessoas...?
O que mais me conforta nisso tudo é que Deus é justo.
Encontrei hoje com uma pessoa que me disse que a minha história é uma novela...
Novela, na maioria das vezes, tem final feliz, será que a minha terá?
Quero crescer com a minha história. Quero crescer comigo.
Essa vida me consome demais e não enxergo o porque sou tão assim... tão eu...
Ja não aguento mais... as minhas lagrimas são poucas...
E a minha vida grande demais...
Sei que sou eu mesma que estou escrevendo a minha história, mas ja estou em alto mar... não posso mais voltar, tenho que atingir o meu objetivo.
E é em busca dele que estou. Não quero regressar. Não vou regressar.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Faça com os outros... (Camila de Jesus)


Faça com os outros aquilo que gostaria que fizessem com você!
Não importa quem seja.
As pessoas precisam ser respeitadas por simplesmente serem pessoas!
Precisamos amar o outro do mesmo jeito como gostariamos de ser amadas por este mesmo outro.
Precisamos ouvir o outro do mesmo jeito como gostariamos de ser ouvidos por este mesmo outro.
Precisamos dar atenção ao outro do mesmo jeito como gostariamos de receber atenção desse mesmo outro.
Precisamos valorizar o outro do mesmo jeito como gostariamos ser valorizados por este mesmo outro.
Precisamos brincar com o outro do mesmo jeito que gostariamos que esse mesmo outro brincasse conosco.
E ai a gente se pergunta?
-E o outro??? Não tem vontades? O outro também não tem as suas vontades, o seu jeito e que precisa ser feito com ele aquilo que ele faz com os outros???
Ninguém consegue saber o que é bom, se não passar pelo que é ruim....
As vezes as pessoas me magoam, mas isso é por eu dar muito valor a quem não tem nenhum...
Estou muito a pensar sobre isso, mas pra resolver este grande problema a gente tem que dar valor e perceber que a pessoa não merece.
s pessoas para serem merecedoras de nós precisam percebem em nós o quanto podemos ser importantes pra ela...
E a vida é um circulo vicioso. Quem é que quer dar uma chance para aquilo que ja passou? O passado é passado, passou... mas só torna-se passado se a gente quiser que ele fique passado...
E a gente pensa assim: " - Pra que olhar pra tras se na frente esta tudo aquilo que eu preciso?"
Acho que esse texto de Madre Teresa de Calcutá pode responder essa questão.

"Tenha sempre presente que a pele se enruga, o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos... mas o que é importante não muda. A tua força e convicção não tem idade. O teu espírito é como qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida. Atrás de cada conquista, vem um novo desafio. Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desista. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que em vez de pena, tenham respeito por você...Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use bengala, mas nunca, nunca se detenha!!!"
( Madre Teresa de Calcutá )

Acredito fielmente que a mudança é possível. Basta queremos.
E que isso tudo comece em mim.
"SOU A UNICA PESSOA NO MUNDO QUE EU REALMENTE QUERIA CONHECER BEM"

He isn't heavy, he is my brother

Quantas vezes nós, provavelmente, já ouvimos essa bela canção. Mas, como eu, você também, suponho, desconhecia a circunstância que a inspirou... Aí está... Tanto quanto a mim, espero que lhe seja do agrado. Para quem ainda não se sente desprendido o suficiente para agir como sugere a letra da música, vai um consolo:

"Se você se emocionar, sentindo essa emoção dentro do seu coração, alegre-se:
A semente já está plantada, e a terra é fértil!"

Para os saudosistas, amantes da boa música... Essa é uma música da nossa época de juventude, mas sempre será atual, visto que nada mudou!!!! Há que se pensar! É sobre a entidade "Missão dos Orfãos", em Washington, DC. Foi lá que ficou eternizada a música "He isn't heavy, he is my brother" dos "The Hollies". (você pode não estar lembrando a música, mas depois de ouvir, se lembrará do grande sucesso!)
A história conta que certa noite, em uma forte nevasca, na sede da entidade, um padre plantonista ouviu alguém bater na porta. Ao abri-la ele se deparou com um menino coberto de neve, com poucas roupas, trazendo em suas costas, um outro menino mais novo. A fome estampada em seu rosto, o frio e a miséria dos dois comoveram o padre. O sacerdote mandou-os entrar e exclamou:

-"Ele deve ser muito pesado". Ao que o que carregava disse:
- "Ele não pesa, ele é meu irmão". (He isn't heavy, he is my brother)

Não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos da rua. O autor da música soube do caso e se inspirou para compô-la. E da frase fez o refrão. Esses dois meninos foram adotados pela instituição. É algo inspirador nestes dias de falta de solidariedade, violência e egoismo.