Contador de visitas

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

É o jeito (Camila de Jesus)

O jeito de andar,
de chegar,
de falar,
de perguntar.
O jeito de pedir licença,
de ir e vir,
de dar tchau.
O jeito de acordar,
de ir atras do que lhe é interessante.
O jeito de ser si mesmo.
O jeito de estudar,
de caminhar,
de mudar
de se vestir,
de jogar o cabelo,
de lavar a louça.
O jeito de olhar
de abraçar,
de ouvir.
O jeito de dar risada,
de ser feliz,
de ouvir música.
O jeito de ser observado.
O jeito de tocar... de pensar.
O jeito.
São esses e tantos outros jeitos que faz com que nos apaixonemos pelas pessoas.
Esse sentimento surge, talvez, a 1ª vista, a 1ª esquina, a 1ª palavra, ao 1º olhar, mas com o tempo é elencado com os jeitos que temos.
O que nos agrada nos outros é o jeito. O jeito de ser de cada si.
Temos muitos jeitos e que podem fazer as pessoas se apaixonarem por nós... SOMOS RESPONSÁVEIS (também) POR AQUILO QUE NÃO QUEREMOS.
Não sei se ultimamente as pessoas estão mais humanas, mas tenho-as percebido assim... humanas no sentido de usar de muitas atitudes dos outros para tentar entender a si mesmo.
Já dizia o Pequeno Príncipe: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", mas será que sabemos o que temos cativado e porque cativamos?
Que JEITO tivemos nós para cativar alguém e fazer com que elas se apaixonassem por nós?
Que JEITO temos que fez com que passassemos a ser fator crucial na vida de alguém?
Que JEITO somos para sermos o mundo para alguém?
De que JEITO somos responsáveis para continuar a cativar quem nos ama?
Estamos permitindo que as pessoas se deixem cativar em nós?
Estamos buscando saber de que JEITO ela pode ser para que também a deixemos ser responsável por parte de nó?
O jeito.
O jeito nos faz apaixonar.
E é o jeito que nos faz continuar apaixonados
Esse elencados, essa lista, essa série de jeitos só nos permite saber que realmente estamos apaixonados quando o tempo permite que nós permitamos que ele faça a parte dele.
Do jeito que vivemos só poderemos dizer que somos apaixonados depois de tempos (idas, vindas, esquinas, voltas, lugares, pessoas, experiências...)
Quando idealizamos alguém, sofremos.
Quando amamos, surpreendemos, com aquilo que temos para despertar esse amor: O JEITO.

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