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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Evolução Vidal (Camila de Jesus)

FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM!
Sim. Talvez tenha sido assim que tenha vivido até hoje, em 26 anos de vida.
E não me arrependo! Às vezes (muitas) bateu um arrependimento profundo de ter sido "certinha" em tantas coisinhas que poderia ter sido bem má, bem ruim, bem... mas bem... filha da puta! Não fui... e acho que não fui, pois talvez (duvida mesmo!) soubesse quem eu era, sem mesmo saber que sabia. Talvez a minha criação, os olhares da minha avó, das minhas primas, dos meus pais, que me ensinavam a cada dia que "fazer o bem pode até não ser bom, mas ruim com certeza não é." Implicitamente, carreguei isso comigo, sem saber que esse fardo, pesado muitas vezes, era simplesmente porque eu sabia aonde podia chegar, mas não sabia que sabia.
Hoje em dia, digo com água na boca, que sei quem sou e sei onde posso chegar sendo quem sou.
Me observo todos os dias, de forma que não maltrate ninguém, sempre pensando no meu bem estar, sem maltratar, nem machucar o meu próximo. Querendo entender, qual é o "bem" que posso oferecer a ele.
Passo pela vida de muita gente, assim como todas as pessoas, mas o que me preocupa e sempre me preocupou, foi: "O que deixei de bom ou de lição de gentileza para as pessoas que conheci?" Me preocupo em saber o que as pessoas tem aprendido comigo.
Realmente não tenho nada material pra oferecer. Tenho o que sou, o que consegui desenvolver nesses 26 anos. O material me interessa, mas não é o fundamental, pois com o tempo vira futilidade.
Gosto de coisas concretas, baseadas em aprendizado de vida, aprendizado humano.
Gosto de pessoas que me agreguem valor, que conversem comigo por horas, pois eu as faço bem e consequentemente, me fazem bem também.
Gosto de risadas, de carinho, de beijos e abraços, de choro, de conversa intensa, de bobagem, de putaria, de seriedade, de amizade, de amor, de olhar. Eu gosto!
Gosto de fazer o bem, sem olhar a quem.
Acredito a cada dia mais que "gentileza gera gentileza. Obrigado!", e que o mundo é um reflexo de nossos próprios pensamentos. Mas, se desejo tão bem aos outros, porque ainda estou onde estou?!
Talvez não seja ainda a hora da retribuição.
Talvez não seja ainda a hora de receber a gentileza, de tantas que já ofereci.
Talvez não seja ainda a hora de ter refletido em mim todos os pensamentos que tive.
Talvez não seja a hora, talvez seja o ano de que tudo isso aconteça. Talvez... é uma dúvida. Intensa, sem tamanho.
Talvez eu ainda não tenha certeza de onde posso chegar, mas eu sinto uma coisa que não sei explicar.
Talvez eu não precise sair de onde estou. Talvez seja essa mesma a minha missão.
FAZER O BEM, SEM OLHAR A QUEM.
Sempre.
Pra sempre.
Daqui de onde sempre estive.

E em 26 anos de vida, o que mais deixa feliz e que felizes são aqueles que me conheceram, pois com o que são, permitiram que eu me torne a cada dia quem eu estou me tornando.

Muito obrigada!

2 comentários:

  1. Camilinha,

    Como sempre perfeita nas palavras, e ensina muito mais que isso vc é isso.

    Fico feliz de ter te conhecido e fazer parte da sua vida,mesmo na correria do dia-a-dia estamos aqui.

    Aprendi que mais que fazer amizades novas, é cultivar as antigas"

    "Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro"

    Seja feliz do jeito que for, tudo que virá, virá pq tá escrito no livro da Vida e Deus tudo sabe"

    Obrigada por sempre inspirar palavras maravilhosas, e me colocar para cima quando preciso, mesmo que vc não saiba, mas é isso: os sábios não sabem que são sábios, os amantes não sabem que são amantes, e os amigos ajudam sem saber que estão ajudando.

    Obrigada por tudo, desde o gesto simples, ao grande!

    Sabe pra onde eu vou??
    Pra onde tenha o Sol, é pra lá que eu vou !
    (Jota Quest)

    Feliz niver, de novu"

    Beijo grande, um afago, e um abraço

    I love you baby.

    Camila Ribeiro

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  2. O grande mestre Aristóteles dizia que: "Somos o que fazemos repetidamente, repetida vezes. Portanto, a excelência não é um feito, mas um hábito." E fico feliz que tenha o hábito de fazer o bem, não negas seu sobrenome: Jesus, o maior de todos os mestres... Esse era bondoso e amoroso por natureza, e Deus é assim também, pena que nos destorcemos muito as coisas... E cometemos atrocidades mil em nome de religião.

    Talvez a maior recompensa na vida, não seja, os tapinhas nas costas, estar debaixo dos holofotes, ter seus 5 min de fama. Mas trazer um significado as pessoas, lhes tocar a alma, mostrar que é possível mudar. Gente muda!

    Adoro essa frase do Erico Verissimo, do livro: Solo de Clarineta, eis o que ele nos diz:

    “Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a idéia de que o menos que um escritor pode fazer, numa época de atrocidades e angustias como a nossa, é acender a sua lâmpada sobre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror”.

    Siga em frente, escreve sempre, sempre...

    Nunca perdendo da mente isso: "Você é aquilo que você ama, e não quem ama você.” Ter isso enraizado na alma, faz toda diferença do mundo, para sobreviver com os indiferentes e tacanhos...

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